"A evolução é escada infinita,
Cada qual abrange a paisagem
de acordo com o degrau em que se coloca."
Emmanuel, do livro "Fonte Viva",
psicografado por Francisco C. Xavier
Nada sei dessa vida.Vivo sem saber.Nunca soube,nada saberei.Sigo sem saber.Que lugar me pertenceQue eu possa abandonarQue lugar me contémQue possa me pararSou errada, sou erranteSempre na estradaSempre distanteVou errando enquanto o tempo me deixar.Nada sei desse mar.Nado sem saber.De seus peixes, suas perdasDe seu não respirar.Nesse marOs segundos insistem em naufragarEsse mar me seduzMas é só pra me afogar.Sou errada, sou erranteSempre na estradaSempre distanteVou errando enquantoo tempo me deixar passarVou errando enquantoo tempo me deixar .Kid Abelha (Paula Toller)
São duas flores unidas, São duas rosas nascidas Talvez do mesmo arrebol, Vivendo no mesmo galho, Da mesma gota de orvalho, Do mesmo raio de sol. Unidas, bem como as penas Das duas asas pequenas De um passarinho do céu... Como um casal de rolinhas, Como a tribo de andorinhas Da tarde no frouxo véu. Unidas, bom como os prantos, Que em parelha descem tantos Das profundezas do olhar... Como o suspiro e o desgosto, Como as covinhas do rosto, Como as estrelas do mar. Unidas... Ai quem pudera Numa eterna primavera Viver, qual vive esta flor. Juntar as rodas da vida, Na rama verde e florida, Na verde rama do amor! (Castro Alves)
Às vezes,
num momento de sufoco,
nos sentimos mergulhados
na escuridão
dos sentimentos negativos.
Os problemas
nos parecem mais graves
e as soluções mais difíceis.
Mas, na verdade,
nada está escuro ao nosso redor.
A ansiedade é que nos tira
a capacidade de perceber a luz.
E no momento em que
acalmamos o nosso coração,
começamos a encontrar
as soluções para todos os problemas.
Deus costuma usar a solidão
para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva,
para que possamos compreender
o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio,
quando quer nos mostrar
a importância da
aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio
para nos ensinar sobre a
responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço,
para que possamos compreender
o valor do despertar.
Outras vezes usa doença,
quando quer nos mostrar
a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar sobre água.
Às vezes, usa a terra,
para que possamos compreender
o valor do ar.
Outras vezes usa a morte,
quando quer nos mostrar
a importância da vida".
Na janela, a imagem da Lua Pronta a moldurar meus sonhos Sempre ali, fazendo-se presenteLeva para tão longe meu coração.
Envolta em seu véu brilhanteHora grande e bela, hora simples traço Desperta minha imaginação Permite-me mais espaço...
Hoje está meio que de lado lua amiga Não porque perdestes a beleza Poisela é imutável, mas um outro amigo É o que meu coração anseia
Ele vem quando você se for Seu nome é Sol, grande e poderosoTem estilo, tem beleza... Mas não é isso que me atraiEm sua face ardente e brilhanteDiferente de você, ele não traz o sonhoÉ um outro encanto Lua queridaTrará o dia, o sorriso, o brilho da vida!
Por: Star - 2002
http://www.conselhonet.com.br/Musicas/legiao.htm
Que a força do medo que eu tenho, não me impeça de ver o que anseio.Que a morte de tudo o que acredito não me tape os ouvidos e a boca.Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio...Que a música que eu ouço ao longe, seja linda, ainda que triste...Que a mulher que eu amo seja para sempre amada mesmo que distante.Porque metade de mim é partida,mas a outra metade é saudade.Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.Que o espelho reflita em meu rosto, um doce sorriso,que me lembro ter dado na infância.Porque metade de mim é a lembrança do que fui,a outra metade eu não sei.Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidadepara fazê-la florescer.Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.E QUE a MINHA LOUCURA SEJA PERDOADA.Porque METADE DE MIM é AMOR, e A OUTRA METADE...TAMBÉM.
O poeta é um fingidor.Finge tão completamenteQue chega a fingir que é dorA dor que deveras sente.E os que lêem o que escreve,Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve,Mas só a que eles não têm.E assim nas calhas da roda,Gira, a entreter a razão,Esse comboio de cordaQue se chama o coração.Fernando Pessoa - 1/4/1931
Quando penso em você fecho os olhos de saudade.Tenho tido muita coisa,menos a felicidade.Correm os meus dedos longosem versos tristes que invento.Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento.Pode ser até manhã, cedo claro feito diamas nada do que me dizem me faz sentir alegria.Eu só queria ter no matoum gosto de framboesa.Para correr entre os canteirose esconder minha tristeza.Que eu ainda sou bem moçopara tanta tristeza.E deixemos de coisa, cuidemos da vida,Pois se não chega a morte ou coisa parecidaE nos arrasta moço,sem ter visto a vida.Cecília Meireles Para ouvir: http://vounessa.terra.com.br/musica/musica.asp?idmusica=8900&palavra=fagner#
Prá querida Beth,um chamego!!!
Dedico este texto a minha mais recente amiga Eti,com todo carinho e admiração!!!