(....)Tu, espelho glorioso,
onde no temporal reflete sua imagem Deus onipotente;
calmo ou convulso, quando há brisa ou vendaval,
quer a gelar o pólo, quer em cima ardentea ondear sombrio,
- tu és sublime e sem final, cópia da eternidade, trono do Invisível;
os monstros dos abismos nascem do teu lodo;
insondável, sozinho avanças, és terrível.
Amei-te, Oceano!
Em meus folguedos juvenis ir levado em teu peito,
como tua espuma, era um prazer;
desde meus tempos infantis divertir-me com as ondas dava-me alegria;
quando, porém, ao refrescar-se o mar,
alguma de tuas vagas de causar pavor se erguia,
sendo eu teu filho esse pavor me seduzia e era agradável:
nessas ondas eu confiava, e, como agora,
a tua juba eu alisava.
Lord Byron
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Olá,legal vc ter aparecido,comente sempre,bjs iluminados!!!